Se você for a um jogo de basquete do Utah Jazz, poderá ver Adam nas arquibancadas torcendo junto com você. Como um adulto de 28 anos com autismo, Adam anseia que aqueles no espectro sejam mais incluídos em sua comunidade. Ele tem uma variedade de interesses, desde caminhadas e ciclismo até assistir filmes e torcer por times da NFL. No entanto, como alguns outros no espectro, ele tem dificuldade em fazer conexões com os outros e navegar em conversas. “Tenho problemas em não mudar de assunto sempre que outra pessoa quer mudar de assunto”, compartilha Adam.
Depois de uma mudança difícil da Louisiana para Utah e enfrentando o desemprego, Adam viu uma centelha de esperança. Ele ouviu sobre os grupos de estratégia de inclusão do autismo se formando como parte do Projeto Autism After 21 Utah por meio da Madison House Autism Foundation. Ele viu uma chance de ser um líder para outros como ele. “A razão pela qual eu queria me juntar ao RWG (Regional Working Group) era que eu queria ser a voz e aquele a quem as pessoas podem se espelhar e ver que não estão sozinhas”, afirma Adam. Como Secretário do RWG, Adam se reúne com outros autodefensores, familiares, prestadores de serviços e líderes locais para criar metas e planos de ação para maior inclusão em seu condado. “Essas reuniões… são muito importantes para mim e para a comunidade autista”, compartilha Adam.
Em um apelo aberto a qualquer um que esteja ouvindo, Adam compartilha que “somos todos seres humanos, assim como todos os outros no mundo… Todos nós precisamos de uma chance de ser bem-sucedidos e melhores na vida. Todos nós precisamos de conexões, e sem sua ajuda não seríamos capazes de ter sucesso.” O apoio certo pode percorrer um longo caminho para impactar as vidas e o bem-estar de adultos com autismo como Adam e criar comunidades mais fortes, condado por condado.
Uma nota sobre a linguagem: Em Meet Adam: A Voice for Change, usamos a linguagem que coloca a pessoa em primeiro lugar. Adam prefere a linguagem que coloca a pessoa em primeiro lugar (pessoa com autismo). Fazemos o nosso melhor para refletir as variadas preferências individuais de adultos no espectro do autismo. Quando não estamos falando sobre nenhuma pessoa em particular, alternamos entre a linguagem que coloca a identidade em primeiro lugar e a linguagem que coloca a pessoa em primeiro lugar para refletir a diversidade de preferências na comunidade.
