Esse vínculo entre eles é algo que me maravilho diariamente. É uma linguagem não falada, uma conexão tão profunda que parece estar entrelaçada no próprio tecido de quem eles são. Ele a ama de volta, mas do seu jeito.
Às vezes ele pergunta onde ela está quando ela não está por perto. É uma pergunta rápida e ele frequentemente não se importa em ouvir a resposta, mas é como se o mundo não estivesse bem sem a presença dela.
É como se ela fosse sua âncora, mantendo-o aterrado em um mundo que muitas vezes pode parecer opressor. Quando ela está magoada ou brava, ele também sente, suas emoções tão intimamente ligadas às dela que é como se seus corações se conectassem.
Mas como todos os irmãos, eles brigam. Eles têm seus momentos de frustração, de raiva, de “me deixe em paz” e “não toque nas minhas coisas”. Esses momentos são inevitáveis, uma parte natural de crescer juntos.
No entanto, o que eu acho mais bonito é como eles sempre encontram o caminho de volta um para o outro. É nessas reconciliações silenciosas, nessas desculpas sem palavras, na risada repentina do outro cômodo que diz “está tudo bem, agora” que eu vejo o amor deles. Não é perfeito, mas é real.
É amor. Amor de irmãos, feito do jeito deles. Com um pouco de típico e um pouco de autismo misturado. É bagunçado e complicado, mas é deles.
E como mãe deles, sou grata por testemunhar isso, por assistir a esse vínculo crescer e evoluir, por ver a maneira como eles se seguram um ao outro em todos os altos e baixos da vida. Neles, vejo um amor duradouro, um amor ferozmente protetor e um amor que, não importa o que aconteça, sempre encontra seu caminho.
Escrito por Jaime Ramos de Jaime Ramos Writes
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